No dia-a-dia, limpo, cozinho, lavo. E faço outras coisas. Leio, escrevo, organizo. Atendo pessoas. Tudo de bom.
Mas, há um clima diferente. Uma experiência inimaginável. Surpreendente.
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Em casa |
Ao olhar pela janela e passar por flores e objetos significativos, cada um com uma história, transponho um limite para o lado de lá.
Mesmo assim puxo por uma Alice que mora em mim e me largo no espelho abaixo, com ela, nesse vazio pós janela para um mundo novo que me espanta.
Ultrapassando esses limites, junto dela me pergunto: Que mundo encontrarei depois da janela, na calçada, na rua? Que pessoa serei eu depois disso tudo?
Claro, ela não responde. E a pergunta me é devolvida pela imaginação em jogo de espelho. Serei mais preocupada com o que é essencial? Saberei diferenciar os níveis da realidade, não me perdendo em meio a irrelevâncias? Serei mais generosa? Mais amorosa?
Alice, você pode me ajudar a ser melhor depois de tanta estranheza?
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