Mas, quando me vi, estava pronta, estava lá, estava procurando o local marcado no ingresso. O repertório passava por Gershwin, Piazzolla, Ravel e Cole Porter. Uma mistura interessante para pensarmos na propriedade de rótulos e teorias, como diz Sergio Chnee, maestro e compositor, nos comentários do programa. Qual é o limite entre o erudito e o popular?
A multiplicação de pianos e sonoridades no palco iam além do teclado, pois os músicos iam ao interior do piano e inventavam sons variados de percussão.
Além disso, houve algo talvez inesperado para todos. Criou-se uma enorme sintonia entre os quatro, uma alegria acompanhada pelo público e que se esparramou pelas três músicas que eles tocaram após o final do programa. Num crescendo, entraram pela improvisação de cunho jazzístico, brincando com as notas e variações. Num riso livre e solto, confraternizaram em criatividade e respeito uns pelos outros.
Só quando damos espaço ao outro pode surgir a identidade do todo, cada um sendo á sua maneira parte desse conjunto, disse a amiga musicista. Todos brilhavam. Todos brilhamos naquela sala.
PS: Ana Maria Leite Ferreira http://gerencia.regencia.vilabol.uol.com.br
que texto lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluiradorei
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