Mas , na verdade é muito mais do que isso. Implica em um processo de comunicação com emissor e receptor, cujo relacionamento passa por vieses nem sempre percebidos por nós.
Um pouco da complexidade da leitura aparece neste trecho do Ítalo Calvino, em Cidades Invisíveis:
“Kublai pergunta para Marco:
- Quando você retornar ao Poente, repetirá para a sua gente as mesmas histórias que conta para mim?
- Eu falo, falo – diz Marco-, mas quem me ouve retém somente as palavras que deseja.

Quem comanda a narração não é a voz: é o ouvido.”
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