
Entretanto, discordo. No meu
caso, sou escravo do método. E como escravo do método, creio, imperativamente,
que sempre há o melhor caminho, o melhor processo, a melhor sequência etc.
Eis que, em determinado momento,
em determinada situação, para total derrocada de nós, virginianos, surgem os imprevistos.
Total sensação de pânico e de angústia, pois imprevistos não fazem parte do
vocabulário do virginiano.
No manual que há no cérebro de
todo virginiano, não há descrição de como enfrentar imprevistos. Afinal, o que
são imprevistos?
Na nossa acepção, são motivos de
insônia, são prenúncio de depressão, são perda de produtividade, são síndrome
de pânico, são tudo aquilo com o qual não gostaríamos de nos deparar. Mas, dado
que ocorrem, mesmo após períodos e períodos de estudo de processos, de
caminhos, da ordem natural das coisas, cabe-nos enfrentá-los.

Autor: Maurício Avelino Sampaio - consultor financeiro
Esta crônica foi produzida durante o curso "A Crônica: conhecendo e escrevendo. Cotidiano, experiência e criação" no espaço Gaia Cultural em São Paulo/SP, durante os meses de Maio e Junho de 2014.
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