sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A ÁRVORE DA VIDA, O FILME

                                                                     

Saí do cinema com a sensação de que faltava algo. Gostara sim, era bonito, cheio de signifIcados. Mas faltavam diálogos? Algo na narrativa? Faltava, talvez, mais conhecimento do livro de Jó para alinhavar os fatos e fazer a compreensão brotar dentro de mim.


Cheguei a minha casa e pude ler dois artigos sobre o filme. Agora sim, entendia e podia dizer que o filme era muito bonito. Mas, será que eu gostara? Essas informações tinham em dado o alívio de que eu precisava?


Não, não, ainda faltava algo. Verdade que eu sempre busquei história e texto no cinema. Beleza, também. Havia muita filosofia, mas faltava cinema. 

Acabei de ler a notícia de que o ator Sean Penn disse que não gostara da edição final e que seu papel era dispensável. Talvez seria melhor uma narrativa mais convencional e mais clara. O ator completa: “É um filme que eu recomendo contanto que a pessoa vá sem preconceitos. Cada um tem que achar uma conexão emocional ou espiritual. Aqueles que conseguem geralmente saem do cinema muito tocados”. 

Não posso dizer que o filme não me tenha tocado com tantas cenas lindas e situações intensas. Mas, concordo com ele. Foi abstração demais.

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