quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A ORDEM NO MUNDO E O SIGNO DE VIRGEM

Eu sempre me perguntei o motivo pelo qual os virginianos são caracterizados como organizados, adeptos a rituais e perfeccionistas.

Liz Greene no livro A Astrologia do Destino, discorre a respeito do signo de Virgem e das complexidades mitológicas de sua representação. 

Uma das figuras relacionadas a ele é a deusa grega Astréia. Depois de viver um tempo na Terra, desgostosa com o que viu, ela se retirou aos céus como a constelação de Virgem. Por isso ela guarda aspectos terrenos segundo Liz Greene: “Parece que ela é uma imagem da ordem intrínseca da natureza, e seu desgosto pela humanidade é uma imagem mítica da tradicional aversão de Virgem pela desordem, pelo caos e elo desperdício de tempo e matéria.”

A astróloga segue falando que no reino de Astreia tudo tem sua hora e seu lugar, “toda forma natural do universo tem seu respectivo ciclo e valor. Não é surpreendente, com um "daimon" desses presidindo o signo, que Virgem se incline ao ritualismo e a uma visão da vida em que é preciso restaurar a “justiça”.

A palavra "daimon", que se relaciona à palavra demônio, pode ser apresentada nos tempos atuais com uma conotação negativa que não havia na Antiguidade. Designava todos os seres divinos ou semelhantes a eles por algum poder. Por extensão - e tentando interpretar da melhor maneira a frase acima de Liz Greene -, compreendemos daimon  como “espírito”, “energia” ou “atmosfera” que se incorporou ao signo por influência da deusa Astreia.

Daí que, como consequência dessa busca por uma ordem e “justiça”, o virginiano seja inconformado e crítico com a desordem do mundo.      
Respondidas as dúvidas, vida longa aos virginianos!

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